sexta-feira, 24 de julho de 2015

1° Evento para Portadores de Lúpus de Governador Valadares - Limiar da Aliança

Lúpus, doença autoimune

EVENTO SOBRE A DOENÇA SERÁ REALIZADO EM VALADARES NESTE SÁBADO, 25.

FOTO: Jack Zalcman

A MÉDICA Denise Leite explica que para identificar a doença é necessária a investigação de alguns critérios
por FERNANDA MARTINI
fernanda@drd.com.br


GOVERNADOR VALADARES -
O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar a pele, articulações, rins, pulmões, o sistema nervoso e vários outros órgãos do corpo. E se mal tratada pode até matar. Para trocar informações e experiências com relação à doença, será realizado neste sábado, 25.

1° Evento para Portadores de Lúpus de Governador Valadares.
Será às 14h, na rua Israel Pinheiro, 2.974, no Centro.

A reumatologista Denise Leite ministrará uma palestra sobre a doença. “Estamos recebendo um grupo de Belo Horizonte, o Limiar da Aliança, que foi fundado por pacientes portadores de lúpus.
Lúpus, doença autoimune
EVENTO SOBRE A DOENÇA SERÁ REALIZADO EM VALADARES NESTE SÁBADO, 25.
A médica falou ainda sobre o surgimento do lúpus. “É um acúmulo de fatores. Temos a predisposição genética, com a formação de autoanticorpos. O que é isso? A pessoa produz uma proteína que vai cair no sangue e irá reagir contra a própria pessoa. Ou seja, é uma doença autoimune, e junto com isso tem a associação de fatores ambientais, a exposição solar excessiva e o estresse, que é o grande gatilho da doença, o grande desencadeador disso”, explica.
O tratamento, segundo a Dra. Denise Leite, é feito à base de imunossupressores, corticoides e anti-inflamatórios. “Temos que às vezes dar corticoides, quando o processo é inflamatório e está muito exacerbado; anti-inflamatórios, para dores articulares; e os imunossupressores, que são capazes de reduzir essa alteração da autoimunidade, controlando assim essa parte de antígeno e anticorpo. Hoje em dia a gente tem medicações importadas novas de alto custo, e estamos brigando com o governo para incluí-las na lista. Medicamentos, para se ter uma ideia, de R$ 20 mil a 30 mil, excelentes e que fazem diminuir a chance de mortalidade. Porque o lúpus mal tratado mata. Principalmente se pegar alvos como o coração, os rins e o pulmão”, destacou.
Com relação à transmissão, a médica reforça que o lúpus não é contagioso. “É autoimune. Eu produzo uma proteína que está na minha genética, que vai desencadear aquele processo inflamatório que irá me atacar. Não é contagioso.” 

FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO
A médica explica que para identificar a doença é necessária a investigação de alguns critérios. “Dor de cabeça, mancha na pele com alteração a exposição ao sol, afta na boca, pessoas que têm dor articular, inchaço, cansaço, fraqueza, e aí incluem-se aí os exames laboratoriais. São quatro tipos de lúpus: o sistêmico; discoide, que só ataca a pele; o cutâneo subagudo; e o lúpus induzido por drogas — cocaína e remédio para emagrecer. E ainda o lúpus neonatal: a mãe com lúpus tem um tipo de anticorpo positivo, e chance de passar isso via placenta para o bebê. Ele também nasce com mancha, mas ela costuma desaparecer”, concluiu.

Qual a necessidade do grupo? Para os pacientes se conhecerem, trocar informações e, o mais importante, conhecer melhor a doença e saber os seus direitos. Às vezes são medicações de alto custo, que o governo pode pagar, e ainda tem a questão de direitos junto ao INSS. Então, vai ser uma troca de experiências. E uma vez esse grupo formado em Valadares, ele pode ajudar outras pessoas.”
A médica falou ainda sobre o surgimento do lúpus. “É um acúmulo de fatores. Temos a predisposição genética, com a formação de autoanticorpos. O que é isso?
A pessoa produz uma proteína que vai cair no sangue e irá reagir contra a própria pessoa.
Ou seja, é uma doença autoimune, e junto com isso tem a associação de fatores ambientais, a exposição solar excessiva e o estresse, que é o grande gatilho da doença, o grande desencadeador disso”, explica.

O tratamento, segundo a Dra. Denise Leite, é feito à base de imunossupressores, corticoides e anti-inflamatórios. “Temos que às vezes dar corticoides, quando o processo é inflamatório e está muito exacerbado; anti-inflamatórios, para dores articulares; e os imunossupressores, que são capazes de reduzir essa alteração da autoimunidade, controlando assim essa parte de antígeno e anticorpo. Hoje em dia a gente tem medicações importadas novas de alto custo, e estamos brigando com o governo para incluí-las na lista. Medicamentos, para se ter uma ideia, de R$ 20 mil a 30 mil, excelentes e que fazem diminuir a chance de mortalidade. Porque o lúpus mal tratado mata. Principalmente se pegar alvos como o coração, os rins e o pulmão”, destacou.

Com relação à transmissão, a médica reforça que o lúpus não é contagioso. “É autoimune. Eu produzo uma proteína que está na minha genética, que vai desencadear aquele processo inflamatório que irá me atacar. Não é contagioso.”

FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO

A médica explica que para identificar a doença é necessária a investigação de alguns critérios. “Dor de cabeça, mancha na pele com alteração a exposição ao sol, afta na boca, pessoas que têm dor articular, inchaço, cansaço, fraqueza, e aí incluem-se aí os exames laboratoriais. São quatro tipos de lúpus: o sistêmico; discoide, que só ataca a pele; o cutâneo subagudo; e o lúpus induzido por drogas — cocaína e remédio para emagrecer. E ainda o lúpus neonatal: a mãe com lúpus tem um tipo de anticorpo positivo, e chance de passar isso via placenta para o bebê. Ele também nasce com mancha, mas ela costuma desaparecer”, concluiu
http://drd.com.br/news.asp?id=50089800079204810000

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