sábado, 16 de julho de 2011

Revolução no tratamento do Lúpus / Artrite/ Câncer/ Esclerose multipla etc..



Quebra de patentes dos medicamentos biológicos

Revolução no tratamento de diversas doenças, como: Artrite reumatoide, Lúpus, Câncer e Esclerose múltipla, entre outras.
Sociedade brasileira de reumatologia realiza fórum para discutir medicamentos biossimilares

***Evento reúne especialistas nacionais e internacionais das áreas de saúde, biotecnologia e economia nos dias 15 e 16 de julho, em São Paulo.
O objetivo é discutir aspectos que envolvam a chegada dos biossimilares ao mercado brasileiro

Considerados como um dos maiores avanço dos últimos anos no combate a um grupo variado de doenças crônicas que envolvem o sistema imunológico, os medicamentos de origem biológica, os biofármicos, vêm crescendo em participação no mercado.

http://www.gthospitalar.com.br/article.php?a=492


Medicamentos biossimilares devem começar a ser produzidos em breve no Brasil

Segundo especialistas, o impacto deles sobre a economia será gradual, porém a concorrência entre laboratórios deverá reduzir os preços.

São PauloCom a gradual perda de patente dos medicamentos biológicos originais, o Brasil deverá começar, em breve, a produzir e comercializar seus primeiros biossimilares – ou seja, cópias dos medicamentos biológicos de referência.

Obtidos a partir de bactérias, fungos ou células de mamíferos, esses novos medicamentos são apontados como uma revolução no tratamento de diversas doenças, como Artrite reumatoide, Lúpus, Câncer e Esclerose múltipla, entre outras. O impacto da chegada dos medicamentos biossimilares sobre a nossa economia, segundo especialistas, deverá acontecer aos poucos, até que a população e a comunidade médica tomem conhecimento de suas características e haja concorrência entre os laboratórios.

Crescimento gradual - Inicialmente, porém, será necessário criar confiança – tanto dos médicos quanto da população – nesse tipo de medicamento, que ainda não é muito conhecido.

Será preciso primeiro amadurecer o conhecimento das pessoas sobre eles, principalmente entre os médicos prescritores e os agentes financiadores”, ressalta.

Segundo o especialista, a perda de patente dos agentes biológicos originais e o início da produção dos biossimilares ao redor do mundo já começam a originar previsões para o mercado.

Desafio: menor custo- No Brasil, os medicamentos biológicos já são regulamentados, desde o ano passado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige que a segurança e a eficácia desses medicamentos seja comprovada para que seu uso seja liberado. Porém, o grande obstáculo para a entrada desses medicamentos no mercado será o preço, que é maior do que o dos medicamentos tradicionais por necessitarem de tecnologia de ponta e vários testes para serem desenvolvidos.

Segundo o IBGE, os medicamentos em geral respondem por quase metade dos gastos em saúde das famílias brasileiras (49% em dados de 2008). Essa proporção é maior para os mais pobres (76%) do que para os mais ricos (35%). “O SUS tem orçamento limitado e prioriza medicamentos de uso amplo, com custo relativamente baixo. No caso dos biossimilares, será necessário pensar em iniciativas que reduzam o custo desses medicamentos, pois isso terá impacto relevante sobre os gastos com saúde, tanto do Governo quanto da população”, observa o economista da FGV.

A questão da segurança - Como os biossimilares exigem acompanhamento em todas as fases, da produção à comercialização, haverá um controle rigoroso por parte da Anvisa para garantir a segurança desses medicamentos. Esse trabalho também deverá envolver o Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, operadoras de planos de saúde e médicos prescritores, que farão registros sobre segurança, efetividade e desfechos clínicos dos pacientes. “Todo esse trabalho será essencial para criar não só a confiança da população, como também para facilitar a adaptação do nosso sistema de saúde à chegada desses novos tratamentos”, sublinha Denizar Vianna.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=165516

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